sábado, fevereiro 24, 2007

GIRAFA DE ANGOLA EM VIAS DE EXTINÇÃO



GIRAFA DE ANGOLA- A VER




Ordem: ARTIODACTYLA Família: Giraffidae
Distribuição e Habitat : Reconhecem-se oito subespécies de girafa (Giraffa camelopardalis), entre as quais a de Angola (Giraffa camelopardalis angolensis), que está representada no Zoo de Lisboa. Actualmente, as girafas encontram-se principalmente em áreas protegidas na África Subsariana. Habitam savanas pouco arborizadas.

Identificação:A girafa é o mais alto dos animais vivos, podendo atingir uma altura de 5,5 metros. Possui um pescoço muito longo, que apresenta, no entanto, apenas sete vértebras (tal como a maior parte dos mamíferos). A pelagem é amarelada ou branca com manchas irregulares de tonalidade castanha. A subespécie de Angola (Giraffa camelopardalis angolensis) possui duas pequenas formações córneas cobertas de pele no alto da cabeça (mais delgadas e inteiramente cobertas por pêlos nas fêmeas, ao contrário do que acontece com os machos), antecedidas de uma pequena proeminência córnea no meio da fronte. As girafas têm a língua comprida e o lábio superior preênsil. As patas são muito longas e a cauda é terminada por um tufo comprido de pêlos.
Hábitos:Procuram alimento de madrugada e ao anoitecer, podendo estar activas em noites de luar. Nas horas de maior calor preferem ruminar à sombra. Apesar de conseguirem permanecer longos períodos sem beber, são bastante dependentes da presença de água, altura em que ficam mais vulneráveis aos ataques dos predadores, embora sejam normalmente as crias as vítimas de predação. Formam pequenos grupos constituídos por um macho e respectivas fêmeas e juvenis ou ainda por machos solteiros. Estes grupos podem reunir-se em grupos maiores e não são estáveis a longo prazo, pois há frequentes entradas e saídas de indivíduos. São animais pacíficos e não territoriais, mas existe uma hierarquia no interior dos grupos, que é mantida através de comportamentos intimidatórios. Dieta:Alimentam-se preferencialmente de rebentos e da folhagem do alto das acácias. Reprodução: Acasalam em qualquer época do ano. Os machos lutam entre si pelo direito de acasalar com as fêmeas, atingindo com o pescoço o corpo e as patas dos opositores. A gestação dura 450 a 465 dias. Nasce uma cria (raramente duas) normalmente ao amanhecer, que é amamentada e defendida pela progenitora por seis a oito meses. A partir daqui esta já não a protege, mas a cria segui-la-á até atingir um ano de idade ou mesmo a maturação sexual, que é atingida entre os quatro e os seis anos de idade. Estatuto de conservação e principais ameaças:É uma espécie em risco e dependente de conservação (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Outrora encontrava-se em todo o continente africano, onde houvesse habitat apropriado. Hoje está limitada a uma distribuição fragmentada em zonas protegidas. Encontra-se em muitos zoos, onde se reproduz frequentemente.

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